"Recandidate-se, por ... Benfiquismo!
Senhor Presidente,
É, é mesmo outra carta e, uma vez que estes nossos Companheiros tiveram a iniciativa de abrir as portas com este espaço, vá-se habituando, já que, pelo menos, eu vou aproveitar para escrever tudo o que tenho contido há ... meses.
Recandidate-se, por Benfiquismo, porque há Companheiros que, é espantoso, insistem em pôr em causa o seu: ligam os seus “benficómetros” e ... lá vai alho!
Revelando-se, por dentro deles próprios, muitos fazem-no com a cobardia que tipifica os meninos mal educados e escolhem todos os locais que lhes permitam, anónimos, esconder a irresponsabilidade de quem inveja até rebentar. Vai daí, acusam-no, entre outros mimos, de ser Portista e, até, comissionista, alegando que a fortuna que lhe invejam, em parte, lhes pertencerá, por ter sido alargada à custa do Benfica.
Em suma, estranham que o Senhor, a quem chamam de iletrado, possa permitir-se o que poucos ou, melhor dizendo, raríssimos praticam: um Benfiquismo absolutamente desinteressado em tudo o que não seja essa Suprema Honra de ser O Primeiro de Nós, o que, convenhamos, num país em que a maioria dos que não são avençados gostariam de sê-lo, mesmo mantendo-se como exemplo, acaba por constituir uma humilhação que poucos suportam.
Mandriões, que o são em bom número, não perdoam que o Presidente não saiba fazer mais nada que trabalhar, que continue a levantar cedo, a deitar tarde, a ganhar muito dinheiro e a levar a todo o lado o Glorioso Estandarte, pesado de um século de trabalho honesto, do mais popular dos clubes que se cantam em português. Muitos são “notáveis” académicos (apesar de lutarem contra a ortografia) e bem falantes (nunca ouviram falar de Raúl Rêgo, por exemplo, que escrevia como poucos, oxalá fosse mudo e, para ser Homem, nunca renegou as suas origens) incultos, que passam vidas tão tristes como eles, fazendo contas à inveja de qualquer um, especialmente se ele tiver a mesma origem, que tenha conquistado essa sua liberdade.
Vai daí, condenam-no sem qualquer prova, enquanto se lamentam que os Tribunais, mesmo tendo-as, não condenam os corruptos. Vai daí condenam-no por ter feito fortuna por atalhos, esquecendo que, qualquer que ele fosse, um atalho na sua vida, antes ou depois da Presidência, seria objecto de mil e uma investigações, das de quem de direito e de todos os jornaleiros. Vai daí, famintos, pretendem reduzi-lo a uma dimensão inferior à de um Funcionário e decretam de que clubes pode, ou não, ser associado, inventam, de si, aldrabões, qualquer boato e atribuem-lhe, cobardes, todos os pecados, os que eles têm e os outros.
(E o Senhor, que mau é, não lhes dá a alegria de uma alternadeira, de uma condenação fiscal, de uma penhora ...)
Outros há que, menos maus, pretendem tratá-lo como se o Senhor fosse uma costoleta da qual se saboreia tudo ... menos uma parte e, vai daí, agradecem-lhe, constrangidos, a obra concretizada e condenam-no, algumas vezes com razão, porque o Senhor, mesmo com humildes origens e sem privilégios académicos, não podia ser humano, não pode errar!
Muitos destes fazem parte daquele massivo número dos Benfiquistas aos quais o Glorioso deve tudo, todo o Património, todos os Atletas e todas as Vitórias, pelo que, para eles, o Presidente ainda tem uma imensa dívida. Alguns pagam as quotas (que pelo vosso trabalho já ficam, quase, de borla) e têm o descaramento de dizer-se envergonhados em cada dia que uma nossa Equipa não vence, se possível esmagando o adversário e acusam-no dessa vergonha que nem deveriam sentir. E tentam tratá-lo como se o Senhor fosse, de facto, um caloteiro.
Daqueles que o acusam de, por Benfiquismo, não assegurar vitórias (de Pirro) por atalhos, nesses eu não quero, nem sequer, pensar.
E é assim, Presidente, que, continuando o trabalho da equipa do Companheiro Vilarinho, a sua própria equipa consumou a libertação do abismo, dotou o Clube de infraestruturas, de organização, de várias fontes de recursos financeiros, de uma miríade de Escolas e de Casas, de um forte Grupo de Média, mais que duplicou o número de Sócios pagantes, enquanto os fazia beneficiar de múltiplos prémios e incentivos, deu-nos a Honra de liderar o Benfica enquanto fazia com que o Glorioso lidere a guerra contra os corruptos, enquanto conquistava mais de 2 centenas de títulos, enquanto metia na ordem Federações e reassentava o futuro em bases sustentáveis ... para continuar em dívida com bastantes Benfiquistas.
O Senhor não é mau por ter cão e não tê-lo, o Senhor é péssimo por ter cão, por ter gato, por ter ambos, por não ter nenhum, por ter deixado fugir o primeiro e por não ter salvo o segundo. Digamos que ... não há quem aguente!
Eu sou testemunha de vários momentos em que o Senhor poderia ter ganho dinheiro e vantagens à custa do Clube e, como sempre, não o fez. Tal como eu, muitos mais sabem que o Presidente, ao contrário de tantos, se retirou algo do Glorioso, foram só prejuízos, que, cêntimo, nem um só!
Eu sei que o Senhor tem dado ao Benfica o melhor de que é capaz e que lamenta não ser capaz de melhor: só errou porque tentou, porque fez e, entre o muito que tentou e conseguiu, depois de muito ter acertado, também errou.
Eu, tal como o Senhor, também preferia que o Presidente do Benfica tivesse a formação académica do Tadeu, as origens do Bagão, o CV do Nazaré, o dinheiro do Joe, as marcas do Nélson, as vitórias do nosso Rei, a humildade do Maestro e soubesse tanto de bola como Sir Alex.
Felizmente, o Senhor tem o Benfiquismo (o nosso Benfiquismo) e isso é mais e melhor que tudo aquilo que não tem!
No mínimo e enquanto o Senhor for o nosso Presidente, amplifica o Orgulho, a verdadeira Vaidade, que eu tenho em ser, tal como você, um apaixonado Benfiquista
Viva o Benfica!
PEDRO ÁLVARES CABRAL"
Senhor Presidente,
É, é mesmo outra carta e, uma vez que estes nossos Companheiros tiveram a iniciativa de abrir as portas com este espaço, vá-se habituando, já que, pelo menos, eu vou aproveitar para escrever tudo o que tenho contido há ... meses.
Recandidate-se, por Benfiquismo, porque há Companheiros que, é espantoso, insistem em pôr em causa o seu: ligam os seus “benficómetros” e ... lá vai alho!
Revelando-se, por dentro deles próprios, muitos fazem-no com a cobardia que tipifica os meninos mal educados e escolhem todos os locais que lhes permitam, anónimos, esconder a irresponsabilidade de quem inveja até rebentar. Vai daí, acusam-no, entre outros mimos, de ser Portista e, até, comissionista, alegando que a fortuna que lhe invejam, em parte, lhes pertencerá, por ter sido alargada à custa do Benfica.
Em suma, estranham que o Senhor, a quem chamam de iletrado, possa permitir-se o que poucos ou, melhor dizendo, raríssimos praticam: um Benfiquismo absolutamente desinteressado em tudo o que não seja essa Suprema Honra de ser O Primeiro de Nós, o que, convenhamos, num país em que a maioria dos que não são avençados gostariam de sê-lo, mesmo mantendo-se como exemplo, acaba por constituir uma humilhação que poucos suportam.
Mandriões, que o são em bom número, não perdoam que o Presidente não saiba fazer mais nada que trabalhar, que continue a levantar cedo, a deitar tarde, a ganhar muito dinheiro e a levar a todo o lado o Glorioso Estandarte, pesado de um século de trabalho honesto, do mais popular dos clubes que se cantam em português. Muitos são “notáveis” académicos (apesar de lutarem contra a ortografia) e bem falantes (nunca ouviram falar de Raúl Rêgo, por exemplo, que escrevia como poucos, oxalá fosse mudo e, para ser Homem, nunca renegou as suas origens) incultos, que passam vidas tão tristes como eles, fazendo contas à inveja de qualquer um, especialmente se ele tiver a mesma origem, que tenha conquistado essa sua liberdade.
Vai daí, condenam-no sem qualquer prova, enquanto se lamentam que os Tribunais, mesmo tendo-as, não condenam os corruptos. Vai daí condenam-no por ter feito fortuna por atalhos, esquecendo que, qualquer que ele fosse, um atalho na sua vida, antes ou depois da Presidência, seria objecto de mil e uma investigações, das de quem de direito e de todos os jornaleiros. Vai daí, famintos, pretendem reduzi-lo a uma dimensão inferior à de um Funcionário e decretam de que clubes pode, ou não, ser associado, inventam, de si, aldrabões, qualquer boato e atribuem-lhe, cobardes, todos os pecados, os que eles têm e os outros.
(E o Senhor, que mau é, não lhes dá a alegria de uma alternadeira, de uma condenação fiscal, de uma penhora ...)
Outros há que, menos maus, pretendem tratá-lo como se o Senhor fosse uma costoleta da qual se saboreia tudo ... menos uma parte e, vai daí, agradecem-lhe, constrangidos, a obra concretizada e condenam-no, algumas vezes com razão, porque o Senhor, mesmo com humildes origens e sem privilégios académicos, não podia ser humano, não pode errar!
Muitos destes fazem parte daquele massivo número dos Benfiquistas aos quais o Glorioso deve tudo, todo o Património, todos os Atletas e todas as Vitórias, pelo que, para eles, o Presidente ainda tem uma imensa dívida. Alguns pagam as quotas (que pelo vosso trabalho já ficam, quase, de borla) e têm o descaramento de dizer-se envergonhados em cada dia que uma nossa Equipa não vence, se possível esmagando o adversário e acusam-no dessa vergonha que nem deveriam sentir. E tentam tratá-lo como se o Senhor fosse, de facto, um caloteiro.
Daqueles que o acusam de, por Benfiquismo, não assegurar vitórias (de Pirro) por atalhos, nesses eu não quero, nem sequer, pensar.
E é assim, Presidente, que, continuando o trabalho da equipa do Companheiro Vilarinho, a sua própria equipa consumou a libertação do abismo, dotou o Clube de infraestruturas, de organização, de várias fontes de recursos financeiros, de uma miríade de Escolas e de Casas, de um forte Grupo de Média, mais que duplicou o número de Sócios pagantes, enquanto os fazia beneficiar de múltiplos prémios e incentivos, deu-nos a Honra de liderar o Benfica enquanto fazia com que o Glorioso lidere a guerra contra os corruptos, enquanto conquistava mais de 2 centenas de títulos, enquanto metia na ordem Federações e reassentava o futuro em bases sustentáveis ... para continuar em dívida com bastantes Benfiquistas.
O Senhor não é mau por ter cão e não tê-lo, o Senhor é péssimo por ter cão, por ter gato, por ter ambos, por não ter nenhum, por ter deixado fugir o primeiro e por não ter salvo o segundo. Digamos que ... não há quem aguente!
Eu sou testemunha de vários momentos em que o Senhor poderia ter ganho dinheiro e vantagens à custa do Clube e, como sempre, não o fez. Tal como eu, muitos mais sabem que o Presidente, ao contrário de tantos, se retirou algo do Glorioso, foram só prejuízos, que, cêntimo, nem um só!
Eu sei que o Senhor tem dado ao Benfica o melhor de que é capaz e que lamenta não ser capaz de melhor: só errou porque tentou, porque fez e, entre o muito que tentou e conseguiu, depois de muito ter acertado, também errou.
Eu, tal como o Senhor, também preferia que o Presidente do Benfica tivesse a formação académica do Tadeu, as origens do Bagão, o CV do Nazaré, o dinheiro do Joe, as marcas do Nélson, as vitórias do nosso Rei, a humildade do Maestro e soubesse tanto de bola como Sir Alex.
Felizmente, o Senhor tem o Benfiquismo (o nosso Benfiquismo) e isso é mais e melhor que tudo aquilo que não tem!
No mínimo e enquanto o Senhor for o nosso Presidente, amplifica o Orgulho, a verdadeira Vaidade, que eu tenho em ser, tal como você, um apaixonado Benfiquista
Viva o Benfica!
PEDRO ÁLVARES CABRAL"
Sem comentários:
Enviar um comentário