Luís Filipe Vieira, o nosso Presidente!

A criação de um blog de apoio à recandidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Sport Lisboa e Benfica não teve, até à data, nenhum reconhecimento por parte do nosso Presidente.

E ainda bem que assim é…

Desde o seu nascimento até à data de hoje, e salvo raras excepções, o Sport Lisboa e Benfica foi presidido por gente de bem, humilde, desapegada do poder e do seu exercício.

O nosso actual Presidente, provindo de famílias humildes e populares, soube, com maior ou menor dificuldade, ser um dos Presidentes que melhor encarnam o espírito de dedicação e luta que cada um dos benfiquistas deve ter.

Chamado a prestar serviço ao Sport Lisboa e Benfica durante a Presidência de Manuel Vilarinho, quando o desastre financeiro anunciado após a gestão ruinosa de Vale e Azevedo poderia ter levado o nosso clube ao desaparecimento, Luís Filipe Vieira cedo demonstrou para o que vinha: primeiro investiu na equipa de futebol através da contratação de jogadores que viriam a formar o núcleo duro da equipa que ganhou a Taça de Portugal na época de 2003/2004 e se sagrou campeã na época 2004/2005, derrotando, na época seguinte, o campeão europeu em título nos oitavos de final da Liga dos Campeões; depois, contra ventos e marés, revitalizou as infra-estruturas do nosso clube, através da construção de um novo estádio e de um complexo de estágio e formação avançada no Seixal, que enchem de orgulho todos os benfiquistas.

Não ficando contente e sabendo que o nosso clube sempre foi uma referência mundial na formação de homens e atletas, logo no projecto do estádio foi apresentada a construção de dois pavilhões multi-desportivos, um complexo de piscinas e um campo de treinos, que servem de referência não só às modalidades amadoras, desde as camadas seniores, através das denominadas equipas de competição, às camadas de formação, mas também a milhares de crianças, adultos e idosos que, diariamente, enchem as nossas instalações, praticando os mais diversos desportos.

Apesar de todo o esforço financeiro a que o Sport Lisboa e Benfica se viu obrigado, a aposta resultou e cedo pudemos ver os frutos: não só o nosso clube se tornou uma referência no cumprimento de todas as suas obrigações financeiras e tributárias, como, através da utilização de campanhas agressivas de marketing, capitalizámos novas receitas e investimentos que nos permitiram fazer frente a complexos desafios financeiros.

Neste aspecto, o lançamento do novo cartão de sócio do Sport Lisboa e Benfica, garantindo a todos os aderentes descontos e parcerias nas mais variadas áreas de negócio e comércio, que nos tornou o clube do mundo com mais sócios, e a concretização da BenficaTV, que permite divulgar e desenvolver a mensagem benfiquista junto de todos os adeptos, são exemplos basilares do moderno funcionamento do Sport Lisboa e Benfica!

O Sport Lisboa e Benfica é, foi e será uma referência na democracia portuguesa. Quando em Portugal pouco ou nada se podia dizer, quando o voto não era universal, já nós sabíamos o que era liberdade, oposição às direcções, diversos candidatos eleitorais e listas concorrentes. No fim do século XX, porém, a liberdade de participação em assembleias foi coarctada, tendo-se assistido, mesmo, à presença inusitada de seguranças e capangas que mais não pretendiam do que evitar a participação democrática dos associados do nosso clube. Com a eleição de Manuel Vilarinho e, depois, de Luís Filipe Vieira, voltámos a ter assembleias livres e democráticas, com a participação de todos aqueles que pretendem, concordem ou não com os órgãos sociais.

Este marco, que por muitos é esquecido, é de extrema importância na aferição dos méritos dos actuais corpos sociais. Não só porque revela a lucidez de Luís Filipe Vieira no exercício dos poderes que lhe são conferidos, não só porque trouxe o Sport Lisboa e Benfica, de novo, à legalidade estatutária, mas também, e principalmente, porque devolveu o nosso clube à sua génese popular, livre e democrática!

Por outro lado, desde meados da década de 90 que os resultados desportivos do Sport Lisboa e Benfica começaram a escassear. Não só no futebol…

Com a eleição de Luís Filipe Vieira em 2003, na senda do trabalho desenvolvido por Manuel Vilarinho, investiu-se em todas as modalidades com um objectivo unívoco: conquistar títulos.

Este espírito de conquistas revelou-se fundamental nas vitórias alcançadas nas mais diversas modalidades. Revelou-se, também, fundamental, a título de exemplo, nos resultados obtidos pelos nossos atletas nos Jogos Olímpicos de Pequim.

De facto, não contabilizando os títulos ganhos ao nível da formação e se nos concentrarmos, unicamente, nas modalidades seniores, durante a presidência de Luís Filipe Vieira ganhámos 163 títulos, a saber:

Futebol, Futsal, Andebol, Basquetebol, Voleibol - 20 Títulos

Triatlo & Duatlo, Judo, Atletismo, Jogos Olímpicos - 143 Títulos

(dados retirados daqui!)

Relembramos que todos estes títulos foram ganhos numa conjuntura altamente desfavorável…

Tanto assim é que, a título de exemplo, durante a presidência de Luís Filipe Vieira surgiu o denominado escândalo “apito dourado”.

Este escândalo, que resultou num processo-crime que culminou com diversas condenações de agentes desportivos que dominaram o futebol português ao longo de 30 anos, começou através de uma investigação da Polícia Judiciária. No âmbito dessa investigação, veio à superfície aquilo que todos desconfiavam: o futebol português era dominado por um sistema de polvo, calcado das mais eficientes estruturas de crime organizado de tipo mafioso, dotado de todo o tipo de artifícios e meios e que permitiu o domínio total da estrutura de poder do futebol português.

Sucede, porém, que apesar do referido processo e das condenações que lhe foram sucedendo, não é fácil destruir, em pouco tempo, uma rede tão bem organizada e tão dotada de meios aptos à prossecução do objectivo a que se propõe: condicionamento de resultados desportivos. Muito mais quando as condenações no âmbito desportivo não inibiram que os agentes se mantivessem no exercício de poderes nas instâncias reguladoras do futebol.

Naturalmente, salientamos, esta estrutura de poder limitou (falta saber se continua a limitar…) todo o desporto português e não só o futebol…

Assim, só o tempo e um trabalho paciente daqueles que pretendem regenerar o futebol português poderá finalizar, na prática, aquilo que as autoridades iniciaram em 2004.

Foi nesta conjuntura, salientamos, de resultados desportivos condicionados e de vingança contra quem luta pela transparência, que lutámos, em campo, contra os nossos adversários. Foi nessa conjuntura, que, como ficou provado, envolveu adversários directos, que nos batemos e conquistámos 4 títulos oficiais no futebol profissional nos últimos anos.

Será, assim, no fim do período de domínio dessa estrutura que surgiremos mais fortes que nunca e, num futebol limpo e sem condicionalismos, nos afirmaremos como o clube mais ganhador na próxima década!

Com efeito, o Sport Lisboa e Benfica não pode hipotecar o futuro. Não pode, agora, embarcar em aventuras de destino incerto. Não pode, enfim, ficar amarrado ao passado recente alienando a credibilidade histórica de que é possuidor!

Deve, isso sim, encabeçar a reestruturação do desporto português, apostando na revitalização financeira das Ligas de Clubes e/ ou Federações e dos clubes nela participantes, propondo novas formas de obtenção de receitas globais. Deve encabeçar a regeneração do futebol português, defendendo a criação de mecanismos próprios e autónomos de justiça desportiva, que funcionem, efectivamente, sem condicionalismos de qualquer espécie. Deve, não esqueçamos, assumir-se como o principal clube português, com melhor palmarés e maior número de adeptos, utilizando essa força imensa para atrair para o desporto o melhor que Portugal tem: gente de trabalho, com capacidade, inovadora, competente, séria e incorruptível!

É nesse sentido que assumimos a nossa posição: só Luís Filipe Vieira, homem lutador, conquistador, persistente, sério, com méritos reconhecidos no tecido empresarial português e que não desiste à primeira adversidade, pode encabeçar o movimento que trará o deporto português ao Estado de Direito - de onde saiu há mais de 30 anos!

Mas consolidar financeira e desportivamente o Sport Lisboa e Benfica – o que está feito! - e encabeçar a reforma do desporto português – o que, certamente, será muito mais difícil! -, não chega!

Num contexto macroeconómico complexo, com problemas financeiros em todos os sectores de actividade, o realismo deve marcar a próxima etapa do nosso clube. Encontrar-se saneado, no presente, não implica que se voltarmos a cometer os erros do passado os problemas não surjam de um momento para o outro.

Bem pelo contrário, se voltarmos ao mar num barco sem rumo, que derive ao sabor do vento e de vontades circunstanciais, sem pensamento estratégico e políticas de investimento sustentado, voltaremos a um passado recente, de descrédito e ruptura financeira.

Se Luís Filipe Vieira, contra ventos, marés, vontades expressas e sistemas de condicionamento desportivo, conseguiu trazer o Sport Lisboa e Benfica, de novo, ao lugar que é seu, conseguirá, no futuro, sedimentar essa realidade, construindo um clube cada vez mais vencedor e sustentável.

O clube que queremos não é um clube qualquer: é um clube de eleição, popular, livre, democrático, justo, sério e que vença sem desequilíbrios!

O Sport Lisboa e Benfica, clube centenário, deve ser projectado para muitos outros centenários. Deve ter como bandeira a conquista, mas a conquista sem mácula. Deve ter, porque não, como lema o orgulho na vitória e a honra na derrota. Deve, por fim, revelar-se em cada angústia, em cada alegria, em cada sorriso esboçado por um de nós, mas também em cada lágrima, em cada adversidade, em cada tristeza…

Certamente por isso, mas não só por isso…, foi recentemente e no mandato de Luís Filipe Vieira, instituída a Fundação Benfica, destinada ao auxílio de carenciados e desfavorecidos da sociedade. Este projecto, que muito nos orgulha e emociona, não se limita a trazer ao de cima a solidariedade ínsita ao benfiquismo, demonstra, se dúvidas existissem, um dos objectivos dos actuais dirigentes do Sport Lisboa e Benfica: um clube maior deve ser um clube mais solidário!

Como adormecer, agora, é morrer e o apetite voraz dos tubarões de outrora anda à tona, decidimos avançar com este blog. Sem reconhecimento oficial, é certo, mas com muita, muita, muita vontade que o nosso clube siga na senda do equilíbrio e da conquista.

Contamos convosco, contando que Luís Filipe Vieira, em breve, diga aquilo que esperamos ouvir: que pretende ser, de novo, Presidente do Sport Lisboa e Benfica!

Ao fim e ao cabo, há outro cargo que se almeje?

Viva o Sport Lisboa e Benfica!
Viva o Sport Lisboa e Benfica!
Viva o Sport Lisboa e Benfica!